À tarde de domingo
À tarde de domingo
Marcos Olavo
PARA RASAE
Um vero nascerá,
Nesta tarde de domingo,
Que tudo pousará na vez esperada,
Na face de uma nuvem límpida.
Ela deixará do improviso,
Em dias melancólicos acontecidos,
Numa vinda e ida do destino,
Que provocamos nós.
Domingo de saudade em semelhante,
O curioso dia jorrado eu cresço,
Lendo em páginas criativas do vento,
Que ataca tudo contra esse tempo.
A arte domina no esquisito,
Pedindo esmolas raras na voz,
De uma falante Meire,
Que não cansa de usar a voz doce.
O escuro dia eu a ouço,
Em tocar novo de som,
Ouvindo tudo que me quiseres,
Mesmo levando horas acontecer.
Suponho que a verei essa lua esperta,
Que fez a sua bondade trocar,
Tudo que desconhecia em falar,
Numa linha sem vírgula.
Você fez a culpa aprender,
Em pensar das pedras,
Uma figura pintada,
Fascinado pelo o realismo.
Quando te disser o que valho,
Espero te agradar em museu,
Dos teus nascentes anseios,
Numa queda do desespero.
Sei que precisa de oito dias,
Na fotografia minha nascida,
Na impaciência tua,
Quebrando o calado.
Mas no fundo da alma,
Escritos burgueses,
Em um jardim envelhecido,
Contemplado pelo o cego.
Domingo será o primeiro dia da semana,
Em nossa nevoa de esperança,
Descuidada em deserto,
Dando entrada essa quarta.
Escrito por: Marcos Olavo
Nota: ("Talvez porque há em mim mais do que linhas.)