A um jovem erótico

Dize-me, se vos quereis tanto ardor!

Nas moitas sensuais - como o teu talhe

Nas vidas sedutoras - que me queres

Ali na vaga; que era o teu entalhe...

Lá vives esse leito; que é do amor

Que me importas o colo entre o desejo!?

Amas, pois era o facho sem mudez!

A vós dos meus amores ao teu beijo.

Deste-me ao meu amor eterno a ti;

O grande coração - que vos sentistes,

Que vos amaste a plaga; sem pudores...

Que sejas a volúpia, os olhos tristes.

Dos meus gozos ardentes; como o sol!

Ah!... Que as ninfas fogosas sem pureza!...

Aos doudos corações - como a volúpia

Elas, que amam o fogo da beleza.

Que vês a placidez; eis-me os ardores,

Do jovem sentimento que me queres;

A volúpia, o roupão - que me namoras

Dentre as belas delícias, as mulheres...

Que vos beijaste o corpo entre o desejo;

Vós chamais-me o tesão, meu coração!

Do que o vosso palor, os teus amores

Sou como a placidez, como a paixão.

Autor:Lucas Munhoz 18/10/2011

Lucas Munhoz (Poeta clássico)
Enviado por Lucas Munhoz (Poeta clássico) em 18/10/2011
Reeditado em 18/10/2011
Código do texto: T3283732