Soneto para uma perola
Quantas voltas já deram o mundo
Não encontrei nada de certo,
Em pouca coisa me aprofundo
No árido deserto não descoberto
Não sei que quantidade o medo
Exerce sobre o sentimento,
Será ainda muito cedo
Ao coração que espera ha tempo?
Talvez, de uma dor receio
Destino que contrapõe em mim
Mesmo quando eu não creio.
Pedir em seus olhos verde-oliva
- Vem, evapora essa dor até o fim
Renasça a esperança da minha vida!