Quando falei de amor
Eu sinto que quando falei de amor
Eu era uma criança, mal sabia
O que era o amor e se nele existia esperança
Mas da primeira vez que falei de amor
Pude ter a certeza, de que um dia viveria um
O que eu não sabia, é que certas vezes sentia-se dor
Mas que essa dor não era de amor e sim dor de amar
A dor de amar é desloucada, é um martírio de loucuras inacabadas
Aos nossos olhos, tornamos o amado como se fosse algo intocável
E não percebemos que frágeis somos nós
Daí passamos a viver em plena angústia de amar
Por isso há de ser amor, porque ele não nos castiga desta forma
Mas se for de ser amar, daí não dá
Viver como se sofrer de amar fosse algo natural, é quase o mesmo que aceitar o bem e o mal!