O menino, as estrelas e o mar
Quando a brisa soprava o rosto do menino,
ele nem entendia que os furacões existiam.
Nas noites de calor,
ele deitava nas calçadas com sua esteira
para alcançar estrelas,
ele nem sabia que algumas
já não estavam mais lá.
Enquanto a maresia
pintava as sardas
no rosto do menino,
ele nem entendia,
que tsunamis existiam,
ele pulava no mar
de cima dos barcos de pescar
ancorados no quintal da casa em que vivia.
À tia Olga com carinho!