Empoeirada

Das poessias velhas

Em papéis já amarelados

Não recordo o verso mais simples

Guardo apenas a emoção

Admito ter perdido

Nas brumas e nos arquivos

Sinceramente ter esquecido

A estrofe mais difícil que escrevi

E buscando gastos sorrisos

Antigas inspirações

Desapego me de retratos

E encontro me com saudades sinceras

Tendo tudo passado

E por ter passado por tudo

Acordo me em sonhos vivídos

E de saudades morridas

No empoeirado caminho

Retomo minha fala

E desatino com a pena em mãos.

Adrianna
Enviado por Adrianna em 26/08/2011
Reeditado em 14/11/2012
Código do texto: T3182729
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