Empoeirada
Das poessias velhas
Em papéis já amarelados
Não recordo o verso mais simples
Guardo apenas a emoção
Admito ter perdido
Nas brumas e nos arquivos
Sinceramente ter esquecido
A estrofe mais difícil que escrevi
E buscando gastos sorrisos
Antigas inspirações
Desapego me de retratos
E encontro me com saudades sinceras
Tendo tudo passado
E por ter passado por tudo
Acordo me em sonhos vivídos
E de saudades morridas
No empoeirado caminho
Retomo minha fala
E desatino com a pena em mãos.