TRAÇOS INEXISTENTES
Traço as linhas do horizonte nos céus imaginários.
Observo as aves inexistentes em pousos distantes.
Deito a maré em minha alma e sinto-me lavado.
Passa por minha janela o mesmo sonho equivocado.
E abandono em lirismo as partes desses instantes.
Nada mais será como vejo agora.
Nada mais será como eu via antes.