O amor sem ciúme

O amor sem ciúme

Sou poeta, que é do peito

Como o mancebo do encanto,

Dá-me o namoro; sem pranto

Dá-me o culto; sem despeito!

Que é do acalanto.

Sem pudor e com volúpia;

Sou como o bom namorado

Que és do meu anjo adorado,

Mas, quero o teu forte dia.

Que és do passado.

No coração, como és minha!?

Perdi-me o peito abrasante,

Sou genial, como o Dante

És do coração, sozinha.

Do peito amante.

Que, já vou amá-la o fogo

Como me amas o namoro,

A paixão, que já te adoro

Do calor, beija-me logo!

Do forte choro.

Sem ciúme e com bondade;

Sou D.Juan das donzelas,

O amor, elas são tão belas

Tenho a adorar-te a vaidade.

Que vens as velas.

Ó ciúme!... Amo-te a vida!

Já choraste o meu abrigo,

Que não sou o teu amigo;

Ama-me, a musa querida

Do alvor ao trigo.

Se fores o beijo, a alcova

Dar-lhe já foste o esplendor,

Com alento e sem pudor;

Por mais que o carinho mova

O grande amor.

Autor:Lucas Munhoz 19/08/2011

Lucas Munhoz (Poeta clássico)
Enviado por Lucas Munhoz (Poeta clássico) em 19/08/2011
Reeditado em 19/08/2011
Código do texto: T3169242