Vadiação do Amor

A neblina do meu Consciente

É a Opera de um Inglês

Que vadia rasgando minha alma

Por um desejo constante de ainda pensar em você.

Noites após noites

Em um castelo de Papel;

Musica e chocolate quente

Foi simplesmente nosso ultimo sonho.

Como pássaros sem asas

Vou vivendo as perdições de um fim não esquecido.

Sinto Silêncio. Sinto Saudades.

Quero estender minha alma sobre seu espírito

Usar da tua beleza para enxugar minhas lagrimas.

Enquanto existir vida dançaremos valsa agonizante

De uma poesia egoísta chamada traição.

Amo-te de repente

Com agonia e iminência

Não sei como, e nem sei por que.

Sei que não questiono.

No verbo amor. No som do orvalho

Assim é a presença do teu corpo em meu humilde ser.

Já traz o exaspero das lágrimas

As promessas não esquecida

Com as fascinações do teu olhar

Quero ainda fingir que continuaremos juntos.

Transbordo de fingidade.

Quem não é um ator

Diga antes que não sobre o que é o amor.

Eu amei. Eu desenhei.

Quando a pintura se desfaz

É cósmico de aflição

É amargo sabor da ilusão.

Não basta ter saúde

O egoísmo não é nenhuma mentira

E assim malandramente sonhamos na perfeição

Que intitulamos Paixão.

Não existe sentimento

Comparado ao amor e ódio

E nem desejo maior que obter o êxito de um sonho.

Enquanto durar-me a vida fingirei que ainda

Sou seu rei em seu castelo de Papel.

Davi Alves
Enviado por Davi Alves em 03/08/2011
Código do texto: T3136845
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