Vadiação do Amor
A neblina do meu Consciente
É a Opera de um Inglês
Que vadia rasgando minha alma
Por um desejo constante de ainda pensar em você.
Noites após noites
Em um castelo de Papel;
Musica e chocolate quente
Foi simplesmente nosso ultimo sonho.
Como pássaros sem asas
Vou vivendo as perdições de um fim não esquecido.
Sinto Silêncio. Sinto Saudades.
Quero estender minha alma sobre seu espírito
Usar da tua beleza para enxugar minhas lagrimas.
Enquanto existir vida dançaremos valsa agonizante
De uma poesia egoísta chamada traição.
Amo-te de repente
Com agonia e iminência
Não sei como, e nem sei por que.
Sei que não questiono.
No verbo amor. No som do orvalho
Assim é a presença do teu corpo em meu humilde ser.
Já traz o exaspero das lágrimas
As promessas não esquecida
Com as fascinações do teu olhar
Quero ainda fingir que continuaremos juntos.
Transbordo de fingidade.
Quem não é um ator
Diga antes que não sobre o que é o amor.
Eu amei. Eu desenhei.
Quando a pintura se desfaz
É cósmico de aflição
É amargo sabor da ilusão.
Não basta ter saúde
O egoísmo não é nenhuma mentira
E assim malandramente sonhamos na perfeição
Que intitulamos Paixão.
Não existe sentimento
Comparado ao amor e ódio
E nem desejo maior que obter o êxito de um sonho.
Enquanto durar-me a vida fingirei que ainda
Sou seu rei em seu castelo de Papel.