Anormalidade
Serene
A partida tem sua vez
O amor tem seu espaço
Você tem braços lânguidos
E pode pedir abraços
E se eles negarem
Se oculte na canção da sua mente
Sozinho, como ninguém em recinto estranho...
Peça
“De-me um beijo, por favor”
Você é a força tempestade dentro do seu eu
"apascentem-me em fronte"
por obséquio, peça
E se não quiserem
Se resguarde na poesia que lhe espera
Pois ela, somente ela,
Sozinha, lhe dirá o que fazer...
Cale-se
Durma
Com os anjos angelicais
Só acorde com a virtude
De ser mudo e falar no silêncio anormal
Não recuse duas vezes,
apenas medite
que o amor não tem hora chegada,
o vazio é o que lhe espera.
E,
se mesmo assim
não notarem a sua anormalidade
tenha a certeza
que vultos escondidos...
trarão a você a luz!
Espere...em canção...