LEMBRANÇAS - parte II
No reinvento da vida aprecio
A boa musica e o entrelaçar dos corpos
À noite imagino
Eu e você em meio a lençóis da carne.
E no espelho ao canto de seu quarto
Espelho emoldurado em madeira avermelhada
E sobre a sua cômoda uma televisão plana
E os diversos perfumes de mulher em volta.
O guarda roupa em madeira, roupas em quantidade
Aquele quarto com meia luz
E o convite dos lábios é cedido
A troca de olhares é inconfundível.
O abraço apertado
E o toque das mãos inevitável
O beijo é estendido
E o afago é dobrado.
Já passaram horas do desatino
E os corpos um de cada lado cansado
Um beijo é cobrado
E um adeus até breve é dado.