AINDA ME DETENHO A OBSERVÁ-LA.
DOMINGO, 24/07/2011 – 13h04min.
Dia de sol!
Deitado ouvindo Chão de giz, na voz de Canindé, voei para os braços dela!
Meu Deus, ela ainda está viva dentro de mim!
A mente “mente” porque a mente cria os conteúdos e, apesar das dificuldades no trato do conteúdo, via de regra nos consola a perfeição da forma. Após tantos anos de afastamento, tendo somente um flutuante convívio mental, ainda me detenho a observá-la, regozijando-me por sua indiscutível correção anatômica. Meu pensamento voa e me leva até ela, agora embalado pela música Catedral. Não vou me debater não, vou viver esses momentos na recordação daqueles momentos!
No que me concerne, admito que ainda hoje restem grande paixão e imenso tesão dentro de mim por ela. Mas se sobrepõe a certeza de que à medida que se esgota o tempo a mim concedido sobre a terra e meu corpo senil e inútil se prepara para o repouso, ele cresce em aptidão e força, disposto a constituir um prolongamento vivo de mim mesmo e finalmente gerar, na “espádua franzina e cálida”, outra nova “estrela”, que perpetuará o meu negror e o meu brilho, por outros tantos séculos à frente, como ela o fez. Ainda mais agora quando ouço: “Borbulhas de Amor!