Eu...
Eu...
Fera, fúria
de olhos abertos,
rumo incerto
aos pés do Aquiles que feneceu.
Eu...
Instigante e imatura,
amante certa, segura,
com a vida atada ao que é meu.
Eu...
Escalando altos morros,
Maratonista sagaz;
atravesso o futuro,
nessa corrida procuro
os trunfos que ele me traz.
Eu...
De soberba e forte sina,
na ópera Colombina
revezando com o cantor,
grito meu canto esticado
nas trompas de um dobrado
pra mostrar o meu valor.
Eu...
Só eu... sei o que sou.