Eterna Infância

Ai que saudades da felicidade

Da minha curta e ao mesmo tempo eterna infância

Que nunca mais vai voltar

Quanta coisa bonita, poesias, papéis, pincéis

Que cheirinho bom de bolo quentinho, da bolachinha

Das balinhas de minha avó, das broncas do meu avô

Dos beijos da minha mãe, das broncas da velha vizinha

Saudades do barulho das rolimãs no asfalto quente

Da linha de pipa, das folhas de papel ao maço

Folhinhas de outono na quadra da escola

Noites frias de inverno tomando chazinho com água e sal

Passeios de domingo na pracinha, fanfarra à noitinha

Ai que saudades da felicidade

Da minha curta e ao mesmo tempo eterna infância

Que nunca mais vai voltar

Paulo Farias
Enviado por Paulo Farias em 12/07/2011
Reeditado em 12/07/2011
Código do texto: T3089642
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