REMINISCÊNCIAS

Eu era o sinônimo da inocência,
A essência advinda da flor do cerrado.

Eu era apesar do ar de carência,
A permanência do amor esperançado.

Eu era o vocábulo solto no vento-ventania,
Um poema ajaezado, transcendente.

Era um inventor de líricas utopias,
O olhar que refletia a luz do sol nascente.

...Ah! como eu era uma criança contente.


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Inocentes brincadeiras, 
sonhos belos, coloridos, 
me seguiram a vida inteira...
Alguns eu hei conseguido.

  Ventanias - utopias
de um lirismo encantador,
enchiam de luz o meu dia,
e o meu céu interior. 

Foi-se o tempo, eu fiquei.
Se cresci... eu já nem sei.

(HLuna)