Saudade Que Mata a Gente
Suaves cortinas do tempo esvoaçam na memória
Descortinam filmes antigos registros da história
Abraços doces aromas rebordados de felicidade
Passado irretornável no triste jardim da saudade
Casa cheia mesas fartas onde hoje se farta a dor
Amor de vidro quebrado restam cacos do desamor
Saudade que mata a gente, viver outrora pungente
Sensação de perda e luto, no vazio de muita gente
Rumores passos e cantos cantam a triste solidão
Sorrisos, lágrimas, euforia, compassos do coração
As visitas repentinas o compartilhar da felicidade
Lembranças aquareladas desenhadas na saudade
Flores murchas da tristeza enfeitam o vaso na mesa
Saudade que mata a gente transformada em frieza
Perda dos entes queridos abraços perdidos no tempo
Saudade que mata a gente, tristonho viver ao relento
(Ana Stoppa)
Agradeço a interação do querido poeta
Aurismar de França Monteiro.
que no coração fica assente
e este, lentamente, se esvai..AFM.