Saudade Que Mata a Gente

 

Suaves cortinas do tempo esvoaçam na memória

Descortinam filmes  antigos registros da história

Abraços doces aromas rebordados  de felicidade

Passado irretornável no triste jardim da saudade

 

Casa cheia mesas fartas onde hoje se farta a dor

Amor de vidro quebrado restam cacos do desamor

Saudade que mata a gente,  viver outrora pungente

Sensação de perda e luto,  no vazio de muita gente

 

Rumores passos e cantos  cantam  a triste solidão

Sorrisos, lágrimas, euforia, compassos do coração

As visitas repentinas o compartilhar da felicidade

Lembranças aquareladas  desenhadas na saudade

 

Flores murchas da tristeza enfeitam o vaso na mesa

Saudade que mata a gente  transformada em frieza

Perda dos entes queridos abraços perdidos no tempo

Saudade que mata a gente, tristonho viver ao relento

                         

   (Ana Stoppa)




Agradeço a interação do querido poeta
Aurismar de França Monteiro.


16/06/2011 15:25 - AURISMAR DE FRANÇA MONTEIRO
Uma saudade que vem, que nunca se vai
que no coração fica assente
e este,  lentamente, se esvai..AFM.
Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 16/06/2011
Reeditado em 20/06/2011
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