ESTRANHO TEMPO

Fui assaltado pelo tempo

Que velozmente passa

E crédito ele não repassa

Para as graças de ninguém

Pois as marcas em alguém

Para sempre irão ficar

Na alma vai se petrificar

Por causa da ação do tempo.

As façanhas doadas pelo tempo

Reproduzidas em lembranças

Ora tristes, ora são esperanças

Contidas nas entranhas da alma

Que no faz perder a viva calma

Criando um perfil ultrapassado

Perdido nas ilusões do passado

Nos estranhos braços do tempo.

Antonio dos Anjos
Enviado por Antonio dos Anjos em 15/06/2011
Código do texto: T3036168
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