ESTRANHO TEMPO
Fui assaltado pelo tempo
Que velozmente passa
E crédito ele não repassa
Para as graças de ninguém
Pois as marcas em alguém
Para sempre irão ficar
Na alma vai se petrificar
Por causa da ação do tempo.
As façanhas doadas pelo tempo
Reproduzidas em lembranças
Ora tristes, ora são esperanças
Contidas nas entranhas da alma
Que no faz perder a viva calma
Criando um perfil ultrapassado
Perdido nas ilusões do passado
Nos estranhos braços do tempo.