Reencontrar Amigos

Pelo convite agradecido,

bons amigos fui encontrar,

uns por mim jamais esquecido,

bom a infância relembrar!

Valter Pêco, sempre constante,

que bom papo tinha o rapaz,

Jurandir Monsão, sempre avante,

Mario Jorge, saudade faz.

O Suruca, Grilo e Tatinho,

no bába eram “maçarição”,

Niquinha tinha bom jeitinho,

jogava como campeão.

Osni, Tico, também Furinga,

cariocas resolveram ser,

Valter Preto foi bom na pinga,

do Pêga estou sem saber.

Os Filhos do amigo Sazinho,

não sei notícias do Valbério,

professor Jairo sempre rindo,

quero saber qual o mistério.

Finado Nô, Jomar e Abreu,

bons goleiros da União,

Ozamir bem: escafedeu,

do Climério esqueço não!

Que são bons doutores, eu sei

os Badarós: Géo e Quinzinho,

Jão “Crecêncio” pouco andei,

mas o recordo com carinho.

Samuel e Sergio Garagem,

foram pra a outra dimensão,

do Araripe deram mensagem,

que nesse mundo vive não.

Filhos do bom Noel velhinho,

Atripal, também Ivanbéri,

lembro do Wilson Gaguinho,

sempre cheio de gueriguéri.

Paulo, Profeta e Rafael,

Nas Cascas e Luiz Fortinho,

o Fernandinho e “Papel”,

Jorge Lopes, Alfeu e Tuzinho.

E por onde anda o Jaiminho?

Bem, do Adelmo quero saber,

e os “Pita”, Luiz e Paulinho,

será que sabem responder?

Das meninas nada falei,

digo: não foi proposital.

Amigos que não relatei,

deixo meu abraço fraternal.

Bons tempos da minha infância,

jamais poderia esquecer,

a vida cheia de constância,

de venturas e mui prazer.

Ó: quem bom amigo possui,

ditoso vai sempre viver,

pois, a amizade constitui,

um firme elo até morrer.