Querida infancia
Quanta saudade tenho
do tempo que não me sai da lembrança
da aurora da minha infancia
quando respirava inocencia.
Por Deus, eu sabia da existencia
do amor e da grande melodia
em vez das magoas que hoje cultivo
naquele tempo plantava alegria.
Ah, quanta saudade tenho
do cheiro que tinha a terra
meus pés descalços correndo
entre as flores da primavera.
Subindo de arvores em arvores
cantando e sempre sorrindo
colhendo as frutas maduras
saboreando na beira do caminho.
Quanta saudade tenho
desse tempo que não volta mais
só me restou a lembrança
dessa minha querida infancia.