IGUARIA DE ABACAXI

Aba

Não do chapéu.

Aba no dia de calor

Abano, por favor.

Tarde iluminada de verão

Na antiga cozinha

Travessa sobre a mesa

Repleta de fatias

ABACAXI

Comer até o fastio

Da delícia refrescante.

No ambiente

O aroma preenchendo

Todos os cantos

Outros tempos

Outras pessoas

O cheiro da fruta,

O mesmo.

Interligação.

LINHA DE COSTURA

cosendo o ontem e o hoje.

Frutose

Passaporte

Passado

Passa rente

PASSARELA

Doce de Abacaxi

OSMOSE.

L.L. Bcena, Verão de 2011.

POEMA 165 – CADERNO: TÊNIS VELHO

Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 17/05/2011
Reeditado em 17/05/2011
Código do texto: T2975515
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