A falsa alegria.

Já de manhã bem cedo

Ao sair para o meu trabalho para comprir a minha missão

Deparo-me com algo que me fez voltar lá atráz

Um andarilho segurando firme um garrafão

Notei no semblante dele uma alegria imensa

Como se estivesse carregando um troféu

Indo cegamente rumo a uma conhecida pracinha

Com passos firmes, parecendo estar indo em direção do céu

Esta doença maldita

Que não escolhe classe e nem cor

Eu que o conheço a muitos anos

Senti no peito alguma angustia junto com uma dor

Mas não posso fazer nada

No estagio que atualmente se encontra, não da mais para ajudar

Pois dorme pelas ruas e casas abandonadas

E o seu celebro hoje, já não mais irá cooperar

No mesmo lugar que hoje ele frequenta

Um dia, lá atrás, eu tambem frequentei

Porque hoje eu estou vivo

Tem horas que eu me pergunto, mas sinceramente nem eu sei.

Luiz Carlos Brizola
Enviado por Luiz Carlos Brizola em 11/05/2011
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