A falsa alegria.
Já de manhã bem cedo
Ao sair para o meu trabalho para comprir a minha missão
Deparo-me com algo que me fez voltar lá atráz
Um andarilho segurando firme um garrafão
Notei no semblante dele uma alegria imensa
Como se estivesse carregando um troféu
Indo cegamente rumo a uma conhecida pracinha
Com passos firmes, parecendo estar indo em direção do céu
Esta doença maldita
Que não escolhe classe e nem cor
Eu que o conheço a muitos anos
Senti no peito alguma angustia junto com uma dor
Mas não posso fazer nada
No estagio que atualmente se encontra, não da mais para ajudar
Pois dorme pelas ruas e casas abandonadas
E o seu celebro hoje, já não mais irá cooperar
No mesmo lugar que hoje ele frequenta
Um dia, lá atrás, eu tambem frequentei
Porque hoje eu estou vivo
Tem horas que eu me pergunto, mas sinceramente nem eu sei.