Por vezes...

Por vezes quero te dizer, mas tenho medo de explicar, que eu te ganhei com amor e carinho,e nova vida comecei. O teu nome nunca ouvi,mas senti, teu coração presenti,mas quero-te ter junto a mim e saber,o quanto vale um minuto de ti. Sim eu vou desejar,o quanto tens p`ra me ofertar! no entanto,o sentir se torna suplício,se torna austero uma forma de te olhar.Sim por vezes quero te dizer! e terei de te explicar,o que foste e o vínculo que deixaste,profundo, mas saudoso,que se tornou rasão de meu viver. Não mais te encontrei,agora telefonas,virás-te plástico de um cartão de telemóvel. Perguntas palo passado,que importa? mera estatística dum estado civil,não importa o papel que nos une,ou separa,importa o quanto preciso de ti. Sonho e por vezes quero te dizer;que tanto ficou por fazer!e tanto foi feito sem rasão,sim eu sei!quando ligas eu não sei,que tua voz eu desejei,nada mais. Agora vou te procurar,partir por esse mundão,até te encontrar. Oh! que feliz serei em ti,coisas fiz que moldaram meu ser agora, vais me ver diferente,sensível e prescutante,mas será que te encontro?,ainda um dia.Serás agora,talvez tarde,minha razão de viver,portanto minha amada!se me lês,me anseia,e desejes o quanto eu,me desejes com as minhas fraquezas mas transparente no que te quero,e honesto no que te digo. Minha amada!queria te dizer,por vezes,mas não disse e agora é tarde,ou não será?esperançoso nas tertulias das minhas lembranças,jardins que plantas-te em meu ser mas ignorei,só agora,sim só agora,sinto o cheiro do florido da tua presença,ou melhor;o silêncio lacunar de tua ausencia,por vezes te anseio