Morte de um POETA
Morro aos poucos
dentro de mim.
Meu Deus! Será o meu fim?
Morro aos poucos
entre palavras...
o que alegra os loucos
sem ressalvas.
Morro aos poucos
sem uma nova chance
Do que fiz, não se tem trocos...
Nada é como antes.
Morro aos poucos
pela minha própria insegurança.
Entre chamas, nos tocos...
De minhas lembranças.