NÃO FUI MENINO PERALTA...

Não fui menino peralta...

A inapta velhice

Na estultícia da noite alta

Agora, bem agora

Lembra, sem matriz,

Aquela peraltice

Das tolices

Que não fiz...

Justo ela, a manha,

Aquela entranha

Que por ora me falta...

Ter sido obediente

: A desobediência

Mais casmurra e burra

Da inteligência

Daquele menino tão paciente

Sentadinho à beira do portão