A Virtude e o Espírito...Naturalmente

Habito na substância dos dias

Na magnitude do desespero;

Mercê das circunstâncias perdidas;

Os dias não voltam, só o enterro... Mínimo de esperança que sentias!

Abro a página leio e escrevo

Melancólicamente e apaixonadamente;

Consulto as quatro folhas de Trevo;

Qual a atitude da minha mente...

A virtude, o espírito com que escrevo!

Esta doçura da indiferença da vida:

É momento derradeiro em redor;

Vozes sombrias hajem com magia;

Causam pânico, muito horror...

Ao destroçado mundo que tanto sofria!

Eis-me aqui plantado sofrendo

Só a morte me trás alívio;

Dias rudes que estão correndo;

Todos os momentos de convívio...

Setas atiradas a este mundo horrendo!

12/03/2011

José Duarte André

José Duarte André
Enviado por José Duarte André em 12/03/2011
Código do texto: T2843512
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