HISTÓRIA DE VIDA
(Feita com a intenção de ser musicada - a música da Triste Partida, de Luiz Gonzada)
HISTÓRIA DE VIDA
Quando foi embora
Do seu Jerimum
Levou na sacola bastante saudade,
Chegando em Montanhas
Uma terra estranha,
Chorava saudosa, esta é a verdade.
Mas em pouco tempo
Tudo já mudara,
Com uma turma nova passou a brincar
Pois ainda criança,
A saudosa lembrança
Da sua infância para traz vai ficar.
O tempo passou,
A criança cresceu
E com o tempo perdeu o contato, afinal,
Com os antigos amigos,
Para si tão queridos,
Que deixou "esquecidos" na terra natal.
Esquecidos em termo!
Pois na sua mente
Estão sempre presentes, não pode esquecer,
São lembranças que envolvem
Seu coração jovem
E seu pensar desenvolvem fazendo-a crescer.
Aos dezesseis anos
Montanhas deixou,
Pra Natal se mandou pensando estudar
Esse era seu plano,
Porém foi engano,
Um ano... outro ano... ela vê passar.
E lá foram dez anos
De esperança vã,
E o seu amanhã já não tinha mais cor.
Arranja um trabalho
Como um quebra-galho,
Um trabalho falho que logo acabou.
Já aos vinte anos
Consegue algo mais:
Agora, seus pais, traz para morar
Consigo em Natal
Que é capital,
Mas algo fatal vai lhe machucar.
Seu papai querido,
Que tristonho deixou
A sua cidade pra satisfazer
Da filha, a vontade,
Por fatalidade,
A Natal, em verdade, veio só pra morrer.
Oh tristeza tamanha!
Oh grande agonia
Foi aquele dia em que ocorreu
Aquele acidente
Em que um demente,
Ser inconseqüente, sua vida tolheu.
Mãe e filha, agora,
Terão que viver
Sós. E como boas amigas que são,
Se ajudam na lida.
E vão levando a vida
Numa luta renhida, se dando as mãos.
Porém a desdita
Ainda vai perseguir
As duas, que não conseguem evitar:
A mãe adoece
E do mundo esquece,
E a filha, em prece, a terá que internar.
Agora, a vida
Vai ter que seguir
Sozinha lutando, sem desesperar,
Seu lar abandona.
Vai morar com a mana
Enquanto a mãe, insana, espera sarar.
...
(Feita com a intenção de ser musicada - a música da Triste Partida, de Luiz Gonzada)
HISTÓRIA DE VIDA
Quando foi embora
Do seu Jerimum
Levou na sacola bastante saudade,
Chegando em Montanhas
Uma terra estranha,
Chorava saudosa, esta é a verdade.
Mas em pouco tempo
Tudo já mudara,
Com uma turma nova passou a brincar
Pois ainda criança,
A saudosa lembrança
Da sua infância para traz vai ficar.
O tempo passou,
A criança cresceu
E com o tempo perdeu o contato, afinal,
Com os antigos amigos,
Para si tão queridos,
Que deixou "esquecidos" na terra natal.
Esquecidos em termo!
Pois na sua mente
Estão sempre presentes, não pode esquecer,
São lembranças que envolvem
Seu coração jovem
E seu pensar desenvolvem fazendo-a crescer.
Aos dezesseis anos
Montanhas deixou,
Pra Natal se mandou pensando estudar
Esse era seu plano,
Porém foi engano,
Um ano... outro ano... ela vê passar.
E lá foram dez anos
De esperança vã,
E o seu amanhã já não tinha mais cor.
Arranja um trabalho
Como um quebra-galho,
Um trabalho falho que logo acabou.
Já aos vinte anos
Consegue algo mais:
Agora, seus pais, traz para morar
Consigo em Natal
Que é capital,
Mas algo fatal vai lhe machucar.
Seu papai querido,
Que tristonho deixou
A sua cidade pra satisfazer
Da filha, a vontade,
Por fatalidade,
A Natal, em verdade, veio só pra morrer.
Oh tristeza tamanha!
Oh grande agonia
Foi aquele dia em que ocorreu
Aquele acidente
Em que um demente,
Ser inconseqüente, sua vida tolheu.
Mãe e filha, agora,
Terão que viver
Sós. E como boas amigas que são,
Se ajudam na lida.
E vão levando a vida
Numa luta renhida, se dando as mãos.
Porém a desdita
Ainda vai perseguir
As duas, que não conseguem evitar:
A mãe adoece
E do mundo esquece,
E a filha, em prece, a terá que internar.
Agora, a vida
Vai ter que seguir
Sozinha lutando, sem desesperar,
Seu lar abandona.
Vai morar com a mana
Enquanto a mãe, insana, espera sarar.
...
(incompleta - em andamento)
Natal/RN-Brasil - outubro/2006
OBS: Com intenção de musicar (música da Triste Partida, do Mestre: Luiz Gonzada)