Fogo e vento!
De fogo e de vento são feitos meus queixumes.
Na minha amargurada vida sobram costumes.
A neve que envolve minha catacumba, é aquela de Edevic.
Sou singela, e menina para sempre!
A minha utopia vende panos, vende fósforos, vende vida.
As ruas belas de Salzburg me chegam todo dia, eu sorrio, eu choro.
A saudade em mim, é baluarte.
A salada que não sorvo, me foi negada.
Ainda não fui alforriada, vislumbro a madrugada sem lobos.
Os cães da noite condominial também são presos, mesmo que passeiem.
E o sereno que cai adormecendo as fases da lua, ficam desalentados.
Tortura-me a alma, a falta de fogo aceso com a chama que apela,
Apela para a tradição mais oral: Histórias.