INFANCIDADE

Contemplava à beira d’água

Em tão saudosas lembranças

Tão marcante a minha infância

Tempo de alegrias, sem mágoa

Lembrava de papai sorridente

Tão orgulhoso da sua filinha

Da grande árvore e minha casinha

De minha amigas e confidentes

Era tempo de muita brandura

Os primeiros pelos que surgiam

As dúvidas que nasciam

Bons tempos sem amargura

Cresci também com passarinhos

Cantando soltos à natureza

Chegava a primavera numa riqueza

Vida! Flores, pássaros e seus ninhos

Que saudade de outrora, eu sinto

Dos amigos e da vida que eu tinha

...Sociedade seca é a qual vivemos

Eu era feliz de fato e não sabia.

POETA URBANO
Enviado por POETA URBANO em 26/01/2011
Código do texto: T2752637
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