Onze Coisas
Deixa-me escrever!
Eu conheço o meu lugar...
Putz!!! Quebrou a ponta do lápis.
Meus escritos um treino,
Minhas leituras lições,
Obrigado pelas interjeições.
A imagem do retrato
A mão que toca o queixo
O sorriso da mulher traz a menina.
Palavras entrelaçadas
Rimas trabalhadas
Minhas letras poesias
Ricas navalhadas
Quebrei um silêncio
Arrumei uma encrenca
Só há uma palavra que combina
Se tens a vida cinza
Sentei para escrever
Uma coisa que me veio,
Demorei..., e ela ficou pelo meio.
Minha escrita é popular.
Distante do clássico e erudito.
Mais é no povo que quero tocar
Sou o que sou
Minhas palavras
Mostram para onde vou
Havia um tempo em que nada se podia falar
Ou nada se tinha a dizer
A mordaça machucou meus lábios,
Ainda era um menino...
Um homem com uma corda me feriu nas costas
Outro cicatrizou feridas
É Deus que até hoje me guia
Corria por toda parte
Um lugar não me seduzia
Educação de meu pai e de minha mãe eu recebia