Onze Coisas

Deixa-me escrever!

Eu conheço o meu lugar...

Putz!!! Quebrou a ponta do lápis.

Meus escritos um treino,

Minhas leituras lições,

Obrigado pelas interjeições.

A imagem do retrato

A mão que toca o queixo

O sorriso da mulher traz a menina.

Palavras entrelaçadas

Rimas trabalhadas

Minhas letras poesias

Ricas navalhadas

Quebrei um silêncio

Arrumei uma encrenca

Só há uma palavra que combina

Se tens a vida cinza

Sentei para escrever

Uma coisa que me veio,

Demorei..., e ela ficou pelo meio.

Minha escrita é popular.

Distante do clássico e erudito.

Mais é no povo que quero tocar

Sou o que sou

Minhas palavras

Mostram para onde vou

Havia um tempo em que nada se podia falar

Ou nada se tinha a dizer

A mordaça machucou meus lábios,

Ainda era um menino...

Um homem com uma corda me feriu nas costas

Outro cicatrizou feridas

É Deus que até hoje me guia

Corria por toda parte

Um lugar não me seduzia

Educação de meu pai e de minha mãe eu recebia

Vitor Mailart
Enviado por Vitor Mailart em 24/01/2011
Reeditado em 14/11/2011
Código do texto: T2748902
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