Morfeu e a pedra - Mnemosine

num épico mais um instante

sombria era então toda noite

torpor e Inação dessa mente

marca o exórdio nessa gente

intentava num sonho latente

quimera o pensar do espírito

vagando pelo desejo ardente

avistava na forma do infinito

vencido como no corpo inerte

luta essa alma toda dormente

vê na rocha presente o flerte

a sina e a saga logo na frente

morfeu e a pedra em um eco

engano verdade aquele fado

um disfarça nesse intrínseco

outro revela mais incomodo

na odisseia da razão valente

da utopia na paixão aparente

na labuta esse o ser inocente

procura nessa saída distante

desperta logo como esse ego

salvo aquele o novo rochedo

deixa e perde esse mito cego

finda naquele duelo um fado

De

Marcondes Schifter

Poeta

MarcondeSchifter
Enviado por MarcondeSchifter em 20/01/2011
Reeditado em 14/09/2014
Código do texto: T2740524
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