L O L A (recordações saudosas de um pai muito amado)
L O L A
Por Rosa Regis
Natal/RN - julho/1999
O meu pai me apelidou
de Lola, e assim me chamava
quando estava satisfeito
de como me comportava.
Me convidava a sair
e com ele passear.
E eu sempre queria ir
pra qualquer que fosse o lugar.
E isso me deixou marcas
muito boas! com certeza.
Pois foram marcas de amor
que só transmitem beleza.
Ele me contava histórias
de faz de conta... Era uma vez...
E nos jogos de palavras
usava a sensatez.
E eu lhe pedia: - Pai!
conta uma história p’ra mim
daquelas bem boa, vai!
E ele contava, sim.