NÃO SEI QUEM ÉS, MAS VENHA!!!
O álcool que me embriaga
Também traz as tristezas e mágoas
De um amor não correspondido.
De uma fuga mal entendida,
Mal explicada e que fica no vazio.
Que é você?
Prima de minha intimidade.
Se entrelaça no meu corpo.
Transmite seus fluídos ao meu ser.
Não sei como és realmente.
Dormes ao meu lado,
Mas tens tantos segredos,
Tantos mistérios que não dizes.
É vergonha? Timidez?
Ou medo de me perder?
És tão inexplicável,
Uma incógnita.
Mas meu coração disfarça
E te perdoa, te releva e te quer.
Venha sempre que quiseres
E eu cega te deixarei entrar,
E me levar ao prazer raro,
Ao encontro curto e esporádico.
Não sei o que sou?
O que és de verdade?
Na escuridão sempre estou.
Mas venhas assim mesmo.
O amor, o encontro, o estar junto,
Não quer explicações, só o momento.
E são eles que ficam na memória.
Mesmo sem saber as razões!!
Irene Freitas
01/01/2011