Fadas
Desde datas ancestrais elas sempre vieram aqui
Mergulhadas nos matagais
E nas ramas dos jasmins.
Desde crianças convidava as
Para chafurdar
Para brincarmos por entre as árvores e no impossível mergulhar,
Nas janelinhas dos meus olhos
Muitos sonhos vislumbrar
Mas chega um tempo em que crescemos
Em que as esquecemos
Usamos trincos e trancas
Deixamos do lado seus brilhos e esperanças...
Lá fora
Em nobres folhagens
Brincam as fadas
Tão engraçadas,
Tão atrapalhadas,
Estão tentando se fazer notar.
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