LEMBRANÇA DE UMA ÉPOCA
(Sócrates Di Lima)
Quando criança,
somos donos da nossa rua
e nunca queremos mudar de endereço.
Ali vivemos nossas fantasias de criança,
fazemos os melhores amigos.
Mas, um dia, a gente cresce,
tudo isto se perde ou pelo progresso da nossa cidade,
os amigos que partiram(da escola, das queimadas e peladas de rua),
a beleza da imagem de criança fica só nas lembranças
e quando voltamos ao local
e vemos que nada ou quase nada existe na nossa vida adulta,
independentemente do crescimento da nossa cidade,
um nó na garganta agiganta a vontade de chorar.
Por isto,
a mente humana é a máquina fotográfica mais perfeita e eterna.
(Comentário feito em um poema de Basilissa - Lembranças)