Eternal Amar
Às vezes, andando nas ruas
Carros passam, pessoas passam
Mas a rua parece-me tão deserta
Apenas algumas luzes fazem sombra ao meu lamento
Em uma esquina e outra, pessoas se abraçando
Entre um sorriso e outro, almas se amando
E eu nesse indissolvível tormento
E cada passo é pesado
Cada suspiro, quase roubado
E nesse desespero, carros passam
Dentro deles pessoas cantando
E em mim o único som é ritmado
O coração desacelerado
Uma batida lenta, sangrando
Faróis desfocam meu olhar
E as buzinas contrastam com meu silêncio
Pois o único brilho que tinha se foi
E nem a faróis ou sóis o poderei comparar
È o brilho de teus olhos nos meus
É o olhar dentro dos teus
Meu grande amor, meu eternal amar