Casa de farinha

É assim que chamamos a fábrica de farinha.

Uma casinha bem simples e sem paredes,

Parece um grande barracão, mas não tinha,

Também, cobertura de zinco... E as redes

Estavam por toda parte, que maravilha!

Os sons da noite faziam fora a sonora trilha,

Naqueles dias que confundíamos trabalho,

Com brincadeira de jogar dominó e baralho...

Tudo era uma grande e animada festança,

E o meu coração feliz, com falsa esperança,

Que aquilo por toda a vida se prolongaria!

Uma decepção anônima logo me tirou a alegria,

Pois não muito tempo se passou desde então,

E tudo já acabou e a saudade dói... Ah! Coração.