POEMA 2008 / 2
POEMA 2008 / 2
02 jan. 2008
Na decorrência da tarde e seu silêncio,
no seu fino fio de prata,
na sua bagagem de sílabas retidas,
nas vogais tecidas por aves,
aprendi poesia nos sons
que ouço das pedras do rio.
Percute em mim o fino traço,
o veio da palavra lembrança,
onde há sempre uma água que corre
e um cheiro de coisas da infância.