Assim era... cabeça com pensamentos pequenos,
não media o tempo, tudo ao redor cintilava como faíscas abrasais.
Momentos libertos onde o pisar vinha sem medo de passos incertos,
as cores eram mais vivas... ofuscando os mais raros cristais.
Desejo espaçoso... do retorno daquele inicio sem vício,
variedades pluralizavam como girar de caleidoscópio.
Sem repetição que traz monotonia aos atos de meus dias.
Imposição social não permite retroagir momentâneo,
daquela mente que já foi como nuvem transparente.
Não preocupar-se com as pegadas... quando calcam manchas indesejadas,
descuidos que não ferem massa cinzenta, que ainda se encontra em fases alvejadas.
Bom e proveitoso se este período se alongasse... sem que fase adulta prejudicasse,
porque este encurtar do posterior nos afastaria de um final com recosto.
Com forças coesas lutarei com destrezas,
trazendo a tona este “Eu” que insiste em distanciar-se de mim.
Não deixarei que este corpo já extenuado obstrua minha volta ao passado.
Abraão Leite Sampaio.
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Poema editado por concurso literário
Antologia de Poetas Brasileiros Contemporâneos - Vol. 78
A capa da Edição 76 é parte da campanha
patrocinada pela
CBJE/Movimento Ecológico Sobreviver
em defesa da nossa Natureza, perigosamente ameaçada
pelo descaso e desrespeito.