MINHA RUA
Essa minha rua,
Não é a rua de agora,
mas aquela de outrora,
De chão de terra batido
pelos passos de seus transeuntes.
Aquela pela qual na minha infância
eu brincava
em minha horas de lazer.
E também brincava, mesmo nas horas
em que tinha o que fazer.
Minha rua era grande,
muito larga e compida...
Parecia não ter fim.
E eu a olhava,
com o olhar perdido de criança,
Como se ela pudesse me revelar,
o que estava por vir.
Quando chovia,
tinha os meus pés cheios de lama,
de marcas deixadas pelos pneus de carros.
Agora, eu cesci,
e estou há tempos fora dali,
Minha rua se modificou,
parece até que encolheu,
Será que sentiu falta de mim?
Eu empresto por um segundo,
o meu olhar àquele mundo,
E posso sentir bem no fundo,
que minha rua continua grande,
porém,... dentro do meu ser!
Esta foi uma homenagem feita à Rua Francisco Fialho, em Manhuaçu - Mg. onde passei gerande parte de minha infância e pré-adolescência.