MINHA RUA

Essa minha rua,

Não é a rua de agora,

mas aquela de outrora,

De chão de terra batido

pelos passos de seus transeuntes.

Aquela pela qual na minha infância

eu brincava

em minha horas de lazer.

E também brincava, mesmo nas horas

em que tinha o que fazer.

Minha rua era grande,

muito larga e compida...

Parecia não ter fim.

E eu a olhava,

com o olhar perdido de criança,

Como se ela pudesse me revelar,

o que estava por vir.

Quando chovia,

tinha os meus pés cheios de lama,

de marcas deixadas pelos pneus de carros.

Agora, eu cesci,

e estou há tempos fora dali,

Minha rua se modificou,

parece até que encolheu,

Será que sentiu falta de mim?

Eu empresto por um segundo,

o meu olhar àquele mundo,

E posso sentir bem no fundo,

que minha rua continua grande,

porém,... dentro do meu ser!

Esta foi uma homenagem feita à Rua Francisco Fialho, em Manhuaçu - Mg. onde passei gerande parte de minha infância e pré-adolescência.

Magnólia
Enviado por Magnólia em 07/11/2010
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