MINHA MORADA
Passar pelo Brooklin,
é como se fosse meu fim.
Porque lembro de meus dias vivvidos,
momentos sofridos.
Ao passar pelo Brooklin lembro do domingo,
calmaria...
Meu descanso em alvenaria
e aquela saudade de caminhar pelas avenidas
que hoje me desprazeria.
Com as pessoas acumprimentar sem farsa,
lembranças dos pássaros,
talvez eu soubesse o nome deles,
ou que cada um come.
Entre as flores
a cada estação novas cores.
Meu Brooklin [...].
E amores nunca vistos. Nunca!
Esses não foram quistos. Nunca!
Ao passar pelo Brooklin me arrependo,
de não ter ficado nele.
Sendo necessário fui convidado a sair,
a me despedir.
Passo por ele e me pendo
mesmo não sendo, me arrependo
de ter saído de meu Brooklin.
Passar pelo Brooklin parece meu fim.
OBSERVAÇÕES. Edinaldo Formiga. São Paulo: 21/10/10