SEMPRE QUE CHORO, ESCREVO UMA POESIA
Voce já teve pensamento como o que agora me invade?
Trazendo passagens que a vida criou em tenra idade?
E que os anos não foram capazes de levar ao esquecimento,
Por serem de tal beleza que a mente repete a cada momento.
Passagens que a memória guarda por serem do seu agrado,
Como me aconteceu aos 15 anos e que hoje ainda é sagrado.
No onibus cheio, apoiei minha mão na alça do banco
E uma garota disse à amiga não querer deixar passar em branco:
A beleza de minhas mãos que a ela encantou,
E eu me senti tão orgulhoso que o tempo não apagou
O elogio espontâneo de uma desconhecida.
Sem querer aprendi que toda pessoa tem um tesouro.
Não procure a profundeza, se na superficie está o ouro
Como no meu caso, guardei-o para toda a vida.
CRPOETA