SEMPRE QUE CHORO, ESCREVO UMA POESIA

Voce já teve pensamento como o que agora me invade?

Trazendo passagens que a vida criou em tenra idade?

E que os anos não foram capazes de levar ao esquecimento,

Por serem de tal beleza que a mente repete a cada momento.

Passagens que a memória guarda por serem do seu agrado,

Como me aconteceu aos 15 anos e que hoje ainda é sagrado.

No onibus cheio, apoiei minha mão na alça do banco

E uma garota disse à amiga não querer deixar passar em branco:

A beleza de minhas mãos que a ela encantou,

E eu me senti tão orgulhoso que o tempo não apagou

O elogio espontâneo de uma desconhecida.

Sem querer aprendi que toda pessoa tem um tesouro.

Não procure a profundeza, se na superficie está o ouro

Como no meu caso, guardei-o para toda a vida.

CRPOETA

Cléo Ramos
Enviado por Cléo Ramos em 23/10/2010
Reeditado em 28/11/2010
Código do texto: T2573840