Serra do Cipó - MG

Mais uma vez lá vamos nós,

Decolar dessa terra corrupta,

Largar pra trás todo o marasmo,

E cair na estrada.

Mas antes, é preciso acordar a vovó.

Que ás quatro da matina, acorda assustada.

Pula da cama desesperada,

Calma vovó, só queremos a máquina fotográfica.

Ela se alivia e nos da a maquininha,

E se despede da galera mais animada.

Agora sim, cair na estrada.

Na 4x4 a gente zoa,

Sem whisk, sem energético e mui menos mulher boa.

No serpentear da serra, tudo vira festa,

Mas ele fica branco, pálido e sem ar,

Não agüenta e pede pra parar na próxima.

A próxima é logo ali,

Por favor, pára aqui !

E vem a tona seu amigo, o Juca.

Daí vamos Mato a Dentro.

O sino toca e alguém bate as botas.

Andamos e andamos,

Pegamos nevoeiro e nada da tal Tabuleiro.

A galera já quer me matar,

Até que olho pro lado...

E me alivio,

Lá esta ela, logo ali,

A 12Km daqui .

Em seus poços gelados, nadamos e tiramos retrato.

A baixo de 25°C um cardume se afoga em glicose.

Nas barracas rimos de montão,

Entra pernilongo, perco o sono, do travesseirada e desaba a barraca

No Véu da Noiva mais diversão.

Bate queijo, vira o pé e destronca o dedo,

Mais ta tudo bão,

O importante é a diversão.

Bolacha recheada, sabor chocolate

Nos da energia e nos devolve a vida.

E Por fim,

Não importa se ela diz “probrema”

Se ela tem bigode, sem falar na pança.

Ela quer ser feliz...

Como nós!!!

Ela também tem coração.

O “ probrema” é a saudade que fica,

De mais uma pagina vivida,

Nesta curta vida.

Cujo cenário foi Serra do Cipó.

Felipe Vilela
Enviado por Felipe Vilela em 21/10/2010
Reeditado em 22/10/2010
Código do texto: T2570694
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