Serra do Cipó - MG
Mais uma vez lá vamos nós,
Decolar dessa terra corrupta,
Largar pra trás todo o marasmo,
E cair na estrada.
Mas antes, é preciso acordar a vovó.
Que ás quatro da matina, acorda assustada.
Pula da cama desesperada,
Calma vovó, só queremos a máquina fotográfica.
Ela se alivia e nos da a maquininha,
E se despede da galera mais animada.
Agora sim, cair na estrada.
Na 4x4 a gente zoa,
Sem whisk, sem energético e mui menos mulher boa.
No serpentear da serra, tudo vira festa,
Mas ele fica branco, pálido e sem ar,
Não agüenta e pede pra parar na próxima.
A próxima é logo ali,
Por favor, pára aqui !
E vem a tona seu amigo, o Juca.
Daí vamos Mato a Dentro.
O sino toca e alguém bate as botas.
Andamos e andamos,
Pegamos nevoeiro e nada da tal Tabuleiro.
A galera já quer me matar,
Até que olho pro lado...
E me alivio,
Lá esta ela, logo ali,
A 12Km daqui .
Em seus poços gelados, nadamos e tiramos retrato.
A baixo de 25°C um cardume se afoga em glicose.
Nas barracas rimos de montão,
Entra pernilongo, perco o sono, do travesseirada e desaba a barraca
No Véu da Noiva mais diversão.
Bate queijo, vira o pé e destronca o dedo,
Mais ta tudo bão,
O importante é a diversão.
Bolacha recheada, sabor chocolate
Nos da energia e nos devolve a vida.
E Por fim,
Não importa se ela diz “probrema”
Se ela tem bigode, sem falar na pança.
Ela quer ser feliz...
Como nós!!!
Ela também tem coração.
O “ probrema” é a saudade que fica,
De mais uma pagina vivida,
Nesta curta vida.
Cujo cenário foi Serra do Cipó.