A DAMA DE NEGRO
Uma dama de negro
Um copo de cerveja
À mesa, ela olha distraída...
Enternecida pelo som ambiente
Contrai-se e deixa que eu veja
Seu farto segredo.
E no degredo que estava
Absorto e inflexível
Senti-me incapaz de vê-la
Mas a canção despertou-me
E pude senti-la escrava
Do meu olhar terrível
Prazerosa agonia em tê-la...
Oh! Que amor! Que amar! ou...
E o negro da sua roupa
Mostrou-me como é louca
A transparência da vida.
Só quando se tem sofrida
É que se faz querida.
E pelo amargo tédio
Senti que o meu remédio
Era amá-la boca com boca.
Uma dama de negro
Um copo de cerveja
À mesa, ela olha distraída...
Enternecida pelo som ambiente
Contrai-se e deixa que eu veja
Seu farto segredo.
E no degredo que estava
Absorto e inflexível
Senti-me incapaz de vê-la
Mas a canção despertou-me
E pude senti-la escrava
Do meu olhar terrível
Prazerosa agonia em tê-la...
Oh! Que amor! Que amar! ou...
E o negro da sua roupa
Mostrou-me como é louca
A transparência da vida.
Só quando se tem sofrida
É que se faz querida.
E pelo amargo tédio
Senti que o meu remédio
Era amá-la boca com boca.