ÊXTASE
As crianças brincam nas praças,
e pelo ar quente as árvores riem,
são balançadas as linha, as flores,
observadas pelo Céu pintado a fumaça.
Aos quadrados caminham,
o homem com seu animal,
de vez em quando: au, au,
pelas ruas, as vozes soam...
de todos os lados. Ouço Pombal.
E não vejo a passarada que
voa a pernoitar,
quando a morte do dia aproxima,
fixando em toda esquina,
um outro ar,
influência menina.
Ao au, au riem os pequenos,
com sua inocência sem mais nem menos,
Assim passa... o agora que sou fã,
chega a adolescência, o Amanhã.
OBSERVAÇÕES. Edinaldo Formiga. São Paulo: 25/08/10.