Imagem- Torre da igreja nª Srª das Dores Senador Pompeu-ce
SINO DA MINHA SINA
***
O sino da minha infância acena do alto
A tocar, e ao dobre da Ave-Maria meu
Peito faz soluçar, ao lembrar os tempos
Idos que não mais hão de voltar .
Bailando nos meus ouvidos vive o sino
A sussurrar com doce cântico lírico
Despertando o meu lugar, fazendo-me
De Saudade do meu recanto lembrar.
E assim sigo minha sina sempre o sino
A escutar, nele vejo a minha infância.
No meu peito a clamar, por um matreiro
Menino que se foi pra não voltar.
***
PS. Hoje Naveguei nos mares das saudades, e me veio recordações da minha infância querida lá na minha terra natal; Senador Pompeu. Lembrei-me de quando menino, todos os domingos,eu mamãe e papai tínhamos por devoção irmos a missa matinal, celebrada na época pelo Padre Joacir. Cinco e meia da manhã,hora certinha;'Prego Batido Ponta Virada,' O sino da freguesia anunciava início da alvorada, e lá íamos nós pelas as ruas de chão batido e ainda meio fusca e marmacenta pelo o estio das secas que assolava os sertões Nordestinos pra a missa. Hoje só me restam saudades daqueles tempo idos, e o vislumbre da torre que ainda continua estatática,sempre a mesma de sempre; envelhecida pelo o tempo, e o velho sino a tocar em sonhos martirizais sempre no mesmo horário dos meus tempo de criança, trazendo-me recordações avassaladoras do meus primeiros madrigais.
SINO DA MINHA SINA
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O sino da minha infância acena do alto
A tocar, e ao dobre da Ave-Maria meu
Peito faz soluçar, ao lembrar os tempos
Idos que não mais hão de voltar .
Bailando nos meus ouvidos vive o sino
A sussurrar com doce cântico lírico
Despertando o meu lugar, fazendo-me
De Saudade do meu recanto lembrar.
E assim sigo minha sina sempre o sino
A escutar, nele vejo a minha infância.
No meu peito a clamar, por um matreiro
Menino que se foi pra não voltar.
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PS. Hoje Naveguei nos mares das saudades, e me veio recordações da minha infância querida lá na minha terra natal; Senador Pompeu. Lembrei-me de quando menino, todos os domingos,eu mamãe e papai tínhamos por devoção irmos a missa matinal, celebrada na época pelo Padre Joacir. Cinco e meia da manhã,hora certinha;'Prego Batido Ponta Virada,' O sino da freguesia anunciava início da alvorada, e lá íamos nós pelas as ruas de chão batido e ainda meio fusca e marmacenta pelo o estio das secas que assolava os sertões Nordestinos pra a missa. Hoje só me restam saudades daqueles tempo idos, e o vislumbre da torre que ainda continua estatática,sempre a mesma de sempre; envelhecida pelo o tempo, e o velho sino a tocar em sonhos martirizais sempre no mesmo horário dos meus tempo de criança, trazendo-me recordações avassaladoras do meus primeiros madrigais.