Recordações

E ao olhar em teus olhos,

Ainda que seja verão

Eu sinto um calafrio...

E inesperadamente me sobe um calor!

Uma coisa inexplicável

Tudo escurece

Nada mais me importa

Viro uma nativa

Às vezes sou tua dona...

Às vezes submissa...

E no desenrolar da estória

Paro

Sim...

Paro!

E algo incomparável acontece

As pernas trêmulas

O coração disparado

A respiração ofegante...

A mulher nativa se torna frágil

E em seu momento de fragilidade se entrega

Entrega-se sem temor

E a sombra de um sorriso surge

E então... silêncio!

Tudo fica negro...

E ao despertar

Só o que restam são marcas

Marcas que ardem

Que doem

Mas que trazem recordações...

E deixam saudades...

Ah! E que saudades!

E deixam vontade...

Ah! E que vontade!

KarlinhaMA
Enviado por KarlinhaMA em 27/09/2010
Código do texto: T2524530