ALMA SOLITÁRIA
A chuva rola,
lavando as marcas do tempo,
que se destacam em crescimento
mas logo se amola e cai fora.
As lágrimas descem,
limpando a poeira do vento,
que foi mal planejada,
numa carreira sentimental disfarçada.
A casa desmorona,
varrendo as bases sem aumento,
de pessoas inseguras no momento,
e que não vivem o agora.
A esperança finda,
já passaram bons momentos,
por viver tais sentimentos,
que jamais virão ainda.
A tua presença cai do trono.
Porquê não voltou, oh coração?
Para que esse amor não sofra esse abandono...
não teve jeito, enfim... caiu do coração.
INVITÁCION. Edinaldo Formiga. São Paulo: 25/08/10