ALMA SOLITÁRIA

A chuva rola,

lavando as marcas do tempo,

que se destacam em crescimento

mas logo se amola e cai fora.

As lágrimas descem,

limpando a poeira do vento,

que foi mal planejada,

numa carreira sentimental disfarçada.

A casa desmorona,

varrendo as bases sem aumento,

de pessoas inseguras no momento,

e que não vivem o agora.

A esperança finda,

já passaram bons momentos,

por viver tais sentimentos,

que jamais virão ainda.

A tua presença cai do trono.

Porquê não voltou, oh coração?

Para que esse amor não sofra esse abandono...

não teve jeito, enfim... caiu do coração.

INVITÁCION. Edinaldo Formiga. São Paulo: 25/08/10

Edinaldo Formiga
Enviado por Edinaldo Formiga em 27/09/2010
Reeditado em 27/09/2010
Código do texto: T2523292
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