PASSEIO URBANO

Um cavaleiro andante,

entre as ruas sujas,

de desrespeito,

de esgotos sem efeito.

E as luzes desta cidade,

já não revelam a idade

que foi perdida

cuja a devastação assolou.

Como se não houvesse cores,

para esses seres sem rumo,

medidos pela vida em prumo.

E o cavaleiro

já não está mais inteiro,

em pedaços

brotam os traços sem luzeiro.

PROPOSTAS. Edinaldo Formiga. São Paulo: 25/09/10.

Edinaldo Formiga
Enviado por Edinaldo Formiga em 26/09/2010
Código do texto: T2520972
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