PASSEIO URBANO
Um cavaleiro andante,
entre as ruas sujas,
de desrespeito,
de esgotos sem efeito.
E as luzes desta cidade,
já não revelam a idade
que foi perdida
cuja a devastação assolou.
Como se não houvesse cores,
para esses seres sem rumo,
medidos pela vida em prumo.
E o cavaleiro
já não está mais inteiro,
em pedaços
brotam os traços sem luzeiro.
PROPOSTAS. Edinaldo Formiga. São Paulo: 25/09/10.