Desta manhã.
Da janela, olhei o cimo da montanha.
Manhã coberta de neblina.
O frio no ar,o sol sob o véu.
Esmaecida a luz.
Um arco no poente se mostrava.
Tênue colorido, encantado,
e de mistérios.
Pela rua um passante assobiava.
Perdido em proprios pensamentos.
Repetia uma canção antiga.
Harmônica, suave, sincopada.
Parecia cheio de esperanças.
Talvez alguem ja lhe esperasse
Talvez assim o quisesse.
Quem sabe acreditasse?
Era jovem, quase uma criança.
O sol, a canção, a esperança, a vida
A neblina a juventude o assobio o arco-iris.
Guardarei todos na lembrança.
Desta manhã de Maio que ora nasce.
Maio de 2009 06:00