Soneto da flor do esquecimento
As manhãs na terra do esquecimento
São perfumadas pelo sofrimento
Das lembranças desaparecidas
Que eram aquecidas
Pela presença da Bela Lúcia
No coração do mais solitário
Morador e cavalheiro
Que vive em fuga e astúcia
Por buscar o desconhecido
Na esperança de ter a Flor
Que adoce seu peito sofrido
Devolvendo-lhe as lembranças
Daquela que é Bela e Amor
E que enche a vida de esperanças.
Canindé, 16 de Junho de 2005.